terça-feira, 15 de março de 2011

Nesta quinta, 17, Porto do Espadarte em pauta na Alepa

A deputada estadual Simone Morgado conseguiu a aprovação de uma sessão especial na Assembléia Legislativa (Alepa), que acontecerá nesta quinta-feira, 17 de março, a partir das 9h, no plenário Newton Miranda, Alepa, para debater abertamente as implicações da instalação do Porto do Espadarte.
Até o momento a população curuçaense tem sido ignorada na decisão de construir um super-porto na ponta da Romana e toda infra-estrutura rodo-ferroviária de acesso a mesma. “Queremos chegar a um denominador comum que leve desenvolvimento para nosso Estado, mas também queremos que haja um plano integrado da Zona Costeria do Salgado paraense com ações preventivas pela proteção daquele ecossistema”, diz a deputada estadual Simone Morgado.
Ainda em fevereiro, a deputada estadual Simone realizou uma reunião com sua equipe técnica a fim de levantar as principais questões que os responsáveis pelo projeto deverão explicar durante a sessão especial. O professor e pesquisador, Reinaldo Carvalho, participou do encontro e reiterou sua preocupação com os aspectos sociais, ambientais, culturais ainda não muito claros no projeto apresentado para aquela área. Na visão do pesquisador, ações preventivas e de caráter preliminar e de curto prazo, poderão eventualmente, ser iniciadas a partir da discussão da sessão especial.
“Faz-se necessário a urgente tomada de posição e realização efetiva de ações e execução concreta de programas e projetos que permitam desde já, viabilizar mitigações de impactos de caráter social, ambiental, que obras dessa natureza exigem. Devemos refletir sobre medidas de proteção e defesa, no sentido da preservação de sua sustentabilidade”, reforça Carvalho.
Segundo especialistas, entre os possíveis impactos estão a modificação na dinâmica dos ecossistemas pesqueiros das Ilhas dos Guarás, Areuá, Ipomonga e Ilha do Mutucal; alterações nos estoques dos recursos pesqueiros, fonte da pesca artesanal local; gradual destruição nos estoques de recursos vivos nos mangues, isso somente no ambiente físico aquático e costeiro, sem falar no aumento do tráfego marítimo intenso e a probabilidade de acidentes irreparáveis com vazamentos das embarcações.

Por Assessoria de Imprensa
Simone Morgado, Deputada Estadual, PMDB

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