quinta-feira, 10 de junho de 2010

Mandalla chega a Pirabas



Na próxima segunda-feira (14), a Fundação Hilário Ferreira em parceira com a Agência Mandalla da Paraíba, vai promover no município de São João de Pirabas, no nordeste paraense, o I Curso de Formação de Dinamizadores do Projeto Mandalla, de apoio à agricultura familiar, como estratégia de melhoria da qualidade de vida nas comunidades rurais. O curso será feito em módulos com duração de 20 dias, entre aulas teóricas e práticas. O coordenador geral agência, Willy Pessoa, e mais três especialistas da entidade irão prestigiar o evento.

A deputada Simone Morgado (PMDB), responsável pela implantação pioneira do projeto no Pará, também estará presente ao lançamento do curso. Em Bragança, 20 famílias de pequenos produtores já colhem os bons frutos gerados pelo sistema de produção familiar. “A ideia é expandir o projeto para todos os municípios do Pará”, reforça Simone Morgado, madrinha do projeto no Pará.

Além de Pirabas, participarão do curso mais 19 municípios: Augusto Correa, Bonito, Bragança, Capanema, Curuçá, Garrafão do Norte, Mãe do Rio, Magalhães Barata, Marapanim, Nova Timboteua, Peixe Boi, Santa Luzia do Pará, Santa Maria do Pará, Santarém Novo, São Caetano de Odivelas, São Miguel do Guamá, Terra Alta, Tracuateua e Vigia.

O curso é mais um passo para difundir a proposta a todo o Estado. “Quem conhece o projeto sabe dos benefícios para quem quer produzir com equilíbrio ambiental e qualidade de vida”, desta a deputada.

A dinâmica do projeto é feita em círculos semelhante ao sistema solar. Em cada Mandalla podem trabalhar até seis famílias porque o círculo é divido em seis áreas. A idéia é ocupar o menor espaço na área de cada comunidade.

Ao centro, como se fosse o sol, fica o tanque que serve para criação de peixes, e também para a irrigação dos canteiros que o rodeiam. Os três primeiros­ círculos são destinados à subsis­tência dos agricultores. Do quarto ao décimo círculo, a produção é direcionada à comercialização. O décimo primeiro e último círculo, é compos­to por árvores frutíferas de médio e grande porte, e representa o compromisso da comunidade com o re­florestamento. Além da produção de peixes, hortaliças e frutos, o projeto contempla ainda a criação de patos, galinhas e codornas.

Morgado explica que esse sistema além de garantir uma alimentação mais saudável, evita o desperdício dos produtos, e gera renda para as famílias da área rural.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Digite aqui um comentário ou mensagem.