Dia 8 de março foi um dia muito especial pra mim. Primeiro porque é uma data em que falamos das nossas lutas, nossos avanços e nossos projetos para alçar vôos mais altos.
E, depois, em sessão solene na Assembleia Legislativa, pude homenagear uma mulher de coragem, linda, guerreira: Maria Ribamar, que recebeu a medalha “Isa Cunha”, destinada a mulheres que contribuíram para o desenvolvimento do Pará.
E mais: Foi dona Ribamar quem ocupou a tribuna para falar em nome das mulheres agraciadas com a medalha. Deu um orgulho danado ver aquela mulher falando firme, mas com toda a ternura e sinceridade emanadas do coração dela.
E ele tem uma história muito bonita pra contar. É piauiense de nascimento, mas paraense por adoção, chegou ao Pará com 7 anos e não voltou mais. Com 67 anos, dos quais 30 morando em Bragança, ela faz questão de dizer que é bragantina de coração.
Viúva, sete filhos, é lavradora e luta, incansavelmente, pela organização da mulher no campo, sendo presidente da Associação dos Trabalhadores Rurais do Km 8 da PA-112, rodovia que liga Bragança ao município de Santa Luzia do Pará.
Quando o Mandalla, que é um projeto de agricultura familiar, idealizado na Paraíba, chegou de forma pioneira no Pará, em abril de 2008, Dona Ribamar foi que mais se destacou dentre os 30 inscritos para participar do projeto.
Depois de quase dois anos, sua Mandalla já produz a quantidade de alimentos necessária ao consumo de toda a sua família. E mais: o excedente é vendido na Feira do Produtor, na sede do município.
Com quase 70 anos, Dona Ribamar é exemplo de mulher e agricultora.
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