Catadores de caranguejo do município de Bragança e localidades de Vila do Treme, Rio Grande e Caratateua protestaram na manhã desta segunda-feira (21) em frente ao Ministério Público. Os trabalhadores querem a liberação para a catação, coleta e beneficiamento da massa do caranguejo. No início do julho o MP proibiu a venda do produto no Estado.
Representantes das associações de trabalhadores foram recebidos pelo promotor Marco Aurélio. O promotor disse que foi constatada a péssima qualidade da produção do caranguejo, que não teria condições de circular no Estado. Ele informou ainda que desde a década de 50 a comercialização de produtos clandestinos é proibida, mas somente em 1990 tornou-se crime vendê-los, de acordo com a Lei 8.137/90.
Como em muitos municípios a atividade dos catadores é o gerador de economia, para o promotor, é importante a criação de cooperativas com registro visando atingir uma grande parcela de trabalhadores. Segundo ele, em Caratateua e Vila do Treme cerca de 70% das pessoas vivem da catação do caranguejo. Já em Quatipuru a atividade tem grande participação na economia.
Fonte: Diário Online
A proibição de produzir massa só aumenta o desemprego e a pobreza no nordeste do Pará.
ResponderExcluirAumenta sim o desemprego e a pobreza, mais é ilegal, é sem higiene e representa perigo pra saúde.. Aí entra o poder público para punir, no mesmo momento que deveria entrar também para capacitar e também dar condições necessárias de trabalho.
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