segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Em alerta, mas sem alarde

O Brasil, como vários outros países, vive um momento inédito e de alerta. Pela primeira vez, acompanhamos o desenvolvimento de uma nova doença em tempo real, com todas as novas tecnologias de vigilância, controle e informação a nosso favor. O surgimento do novo vírus influenza A (H1N1) exige das autoridades sanitárias e dos profissionais da saúde atenção redobrada à evolução da doença.

O esforço realizado até agora no país, com um forte monitoramento em portos, aeroportos e fronteiras, e a rápida detecção de casos pela vigilância epidemiológica em todos os Estados permitiram que o primeiro sinal de circulação sustentada do vírus no país ocorresse somente 80 dias após o primeiro alerta da OMS.

A prioridade, agora, num cenário em que o vírus está circulando, é evitar óbitos. Passamos da fase de contenção para focar prioritariamente no atendimento das pessoas que têm maior risco de desenvolver formas graves da doença. Colocamos em prontidão 68 unidades de referência preparadas para dar assistência a pacientes graves e com fatores de risco, com quantidade suficiente de medicamento para tratar casos em que há indicação.

É compreensível que um vírus desconhecido, de comportamento imprevisível, cause apreensão. Mas o que já se conhece do novo vírus H1N1 nos leva a evidências de que ele vem se manifestando de forma muito semelhante ao vírus da gripe comum e tem, até o momento, uma taxa de letalidade também praticamente igual.

Sabemos que pode haver mudanças e precisamos estar prontos para isso. Por isso, cada cidadão deve procurar apenas o posto de saúde ou o médico de confiança aos primeiros sintomas típicos de gripe, como tosse, coriza, febre alta, dor de cabeça e no corpo. Se o médico constatar a gravidade do quadro, o paciente será encaminhado a uma das unidades de referência para receber o tratamento adequado. Os hospitais devem estar disponíveis para tratar de forma ágil os que mais inspiram cuidados.

É preciso ter tranquilidade também com os medicamentos. A automedicação, além de prejudicial à saúde, pode aumentar a resistência do vírus, conforme já alertou a OMS.

Contamos ainda com uma contribuição valiosa da população: a prevenção. Lavar bem as mãos com frequência, não compartilhar copos, talheres e alimentos e usar lenços descartáveis ao tossir ou espirrar são gestos simples que, incorporados ao dia a dia, ajudam a reduzir gripes e inúmeras outras infecções.

José Gomes Temporão
Ministro de Estado da Saúde

Fonte: Jornal Zero Hora

4 comentários:

  1. olá Deputada Simone, achei interessante seu blog, pela diversidade de assuntos e tambem pra acompanhar sua atuação. é bonito e bom de conteúdo.
    Dulcivania Freitas - Jornalista da Embrapa Amapá.

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  2. Deputada, com todo o respeito que a Sra. merece, não é hora de entrar no mundo do Twitter?
    Os Twitteiros gostam de ter a oportunidade de interagir com os políticos em geral, fazendo preguntas, críticas, elogios e sugestões.
    Seria bastante interessante e legal vê-la por lá.

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  3. Oi Dulcivânia,

    Obrigada pelo seu apoio. Espero sua visita mais vezes por aqui. Um grande abraço,

    Simone Morgado

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  4. Mariana,
    Primeiro, obrigada por sua visita ao nosso blog. Na verdade estamos pensando lá na frente na construção de um site com novos mecanismos de interatividade com nossos internautas. Isso leva um tempinho e, além do mais precisamos de uma equipe maior.
    Te agradeço a sugestão e continue acompanhando nosso trabalho pelo blog e nossos informativos. Tem também o site da Assembleia Legislativa. O endereço é www.alepa.pa.gov.br. Um grande abraço e volte sempre por aqui,
    Simone Morgado

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