quinta-feira, 4 de junho de 2009

Os atoleiros do Pará


Hoje voltei a reclamar do descaso da Secretaria de Transportes (Setran) em relação à recuperação e manutenção das estradas do Pará. Foi durante a sessão especial que discutiu a precariedade da PA-151, que está em situação semelhantes às demais rodovias. Um atoleiro só.

Infelizmente, a falta de planejamento da Setran tem prejudicado populações inteiras. Ainda que a região não integre a minha área direta de atuação política, eu, representante do povo paraense na Assembleia legislativa, tenho o dever de contribuir na luta pela pavimentação e sinalização da estrada. Não podemos fechar os olhos para comunidades e vilas seculares dessa região que estão abandonadas, isoladas, à margem do desenvolvimento.

Precisamos, sim, alertar, chamar atenção das autoridades para o perigo em que se encontram nossas estradas. No nordeste paraense, as PAs 112 e 108 e a rodovia federal BR-308, que corta o município de Bragança, a situação é muito ruim. É um verdadeiro atoleiro, semelhante à Transamazônica. E o pior: já foram registrados acidentes graves e com mortes nessas rodovias por causa das condições precárias de trafegabilidade.

Se você consultar o Diário Oficial do Estado, no período de janeiro de 2008 a maio de 2009, não há nenhum registro de concorrência pública para recuperação e manutenção de estradas. Fizemos essa consulta e só encontramos um calhamaço de avisos de licitação.

Hoje também voltei a falar da denúncia contra o gerente regional da Setran, em Capanema, Edmilson Cardoso Lopes. Lideranças da região reclamam que ele só trabalha a malha rodoviária se obtiver apoio político de prefeitos e deputados.

E o secretário Ganzer não convenceu. E não foi só a mim, não. Não convenceu os deputados presentes, os prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças comunitárias que lotaram o auditório João Batista querendo solução para o problema que enfrentam por conta da falta de condições de trafegabilidade das estradas.

Vamos continuar nessa luta. Os municípios do interior do Estado não podem ficar à margem do desenvolvimento, sem estradas seguras para o deslocamento da população, sem estradas decentes que permitam o escoamento da produção da agricultura familiar, sem rodovias bem sinalizadas para segurança de quem precisa delas.

2 comentários:

  1. Diógenes Rodrigues5 de junho de 2009 às 00:15

    Deputada,
    A senhora temr azão. Nçao tem nehuma estrada boa pra gente hoje no estado. Tem que continua reclramando da setran.

    Diógenes Rodrigues

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  2. É isso aí deputada. Tem que falar mesmo porque esse todo mundo sabe quem é o secretário Ganzer.

    Joselita Martins Filgueiras

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